A gente não quer ser assistido, a gente quer se assistir.
FESTIVAL 2023
O Big Bang dos Pretos' é o mote escolhido para referenciar o conceito de quilombo/quilombagem, onde vemos grandes aglomerações de pessoas pretas de diferentes diásporas celebrando a negritude e suas diferentes-iguais identidades. O lema divulgado no ano anterior, “A gente não quer ser assistido, a gente quer se assistir”, é, ainda, o propósito da ação que surge como um manifesto que suplica por um espaço em que vejamos pessoas negras não apenas no palco, mas também na pista. É esse o discurso que questiona a banalização do termo “representatividade”, deixando claro que esses corpos não querem ser exceções.
Dessa vez, a programação foi protagonizada por Liniker, Tasha & Tracie, Gregory, Kyan, Mu540, Gaby Amarantos, Grupo Revelação, Shevchenko e Elloco, Sampa Crew, A Dama, Gabriel do Borel.
"A curadoria é quase psicanalítica. Ela mescla o anseio pelo pertencimento à favela e suas nuances com o grito reprimido da comunidade LGBTQIAP+, que ali cresce. Tudo isso com os punhos cerrados levantados para o alto, orgulho negro, mas com um sorriso de celebração no rosto." Jota Wagner da Music Non Stop
10 mil pessoas presentes
275 mil telespectadores indiviuais via TikTok
Listas de gratuitidade trans, pcd e africana
Mais de 500 empregos gerados
Primeiro festival de Liniker como headliner em sua carreira
10 de dezembro, na Neo Química Arena , em São Paulo.
Em 2022 a BATEKOO apresentou a 1.ª edição de seu festival autoral em novembro 22, feito por e para pessoas pretas. Ele é a junção dos tradicionais eventos BATEKOO com os grandes festivais de música, mantendo o DNA do movimento e suas premissas, como a inclusão, diversidade, conexão e democratização.
Depois de receber 12 mil pessoas em sua estreia, com um line up protagonizado por artistas como Fat Family, Ludmilla, Afro B, O Kannalha e Seu Osvaldo, primeiro Dj do Brasil, a BATEKOO caminha para a segunda edição do seu já memorável festival.
